Marcos Black assina documentário ficcional Posse Hausa – A Flor de Baobá

Obra é um olhar afrofuturista sobre a resistência negra e a cultura hip-hop na periferia


Marcos Black, produtor musical, beatmaker, sonoplasta e MC, é o nome por trás do curta
Posse Hausa – A Flor de Baobá, obra que mescla documentário e ficção com uma
proposta potente: resgatar memórias, conectar gerações e provocar reflexões profundas
sobre o racismo estrutural no Brasil.
Formado em Locução, Sonoplastia e Produção Audiovisual pelo SENAC e em Cine/TV
pelo Centro Audiovisual de São Bernardo do Campo (CAV), Marcos Black é também
fundador da histórica Posse Hausa, coletivo de hip-hop atuante desde os anos 90 na região
do ABC Paulista. Com uma trajetória marcada pela fusão entre ancestralidade, tecnologia
e vivência urbana, Marcos conduz projetos que cruzam a música, o cinema e a cultura
periférica, mantendo sempre o olhar atento para as raízes negras e a construção de
narrativas que desafiam estigmas.
O filme Posse Hausa – A Flor de Baobá é uma obra híbrida, classificada como
documentário ficcional, com potência para se desdobrar em uma série documental. O
curta foi contemplado em primeiro lugar no edital municipal de 2023, com incentivo da
Lei Federal Paulo Gustavo. O roteiro, escrito por Marcos Black, mistura fatos reais com
elementos de ficção e referências afrofuturistas, propondo um novo olhar sobre a luta
antirracista no Brasil.
Sinopse O filme acompanha Zion, um adolescente de 14 anos, em sua jornada de
descoberta sobre a história da Posse Hausa. Ao investigar a Revolta dos Malês, ele acaba
revelando a ligação do próprio pai com o coletivo, mergulhando nos temas da resistência
negra, da cultura hip-hop e do protagonismo juvenil. Através dessa narrativa, o filme
costura passado e presente, real e imaginário, memória e futuro.
Importância e impacto Mais do que contar uma história, A Flor de Baobá é uma
ferramenta pedagógica. A obra propõe reflexões sobre o racismo estrutural e o papel do
privilégio branco na manutenção das desigualdades. Nesse sentido, o filme se mostra
ideal para exibições em escolas públicas e privadas, além de encontros formativos e
reuniões pedagógicas. Ele se alinha às diretrizes da Lei nº 10.639/2003 e da Lei nº
11.645/2008, que tratam da obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira
e indígena nas escolas.

Serviço
Dia e horário: 27 de junho, às 19h
Local: Teatro Elis Regina (Avenida João Firmino, 900 Assunção, São Bernardo)

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