Ferramenta Scorecard será implementada na cidade e oferece um conjunto de avaliações que permitem monitoramento e análise de progressos na prevenção de acidentes; evento contou com a presença do prefeito Paulo Serra, da primeira-dama Ana Carolina Barreto Serra, secretários municipais e da defesa civil.
O Departamento de Proteção e Defesa Civil (DPDC) de Santo André participou nesta quinta-feira (28) de capacitação com técnicos de diversas áreas do município para implementação da ferramenta Scorecard, que permite uma análise mais eficaz e monitoramento das situações que necessitam de rápido atendimento das equipes em casos de catástrofes relacionadas a eventos climáticos.
A ferramenta foi apresentada pelo assessor técnico de Resiliência Urbana da Organização das Nações Unidas (ONU) para a América Latina, Clément da Cruz.
Santo André foi premiada em março como cidade resiliente e participa da iniciativa Construindo Cidades Resilientes-2030 (MCR2030) do UNDRR (United Nations Office for Disaster Risk Reduction), buscando melhorar de forma tangível e mensurável sua resiliência ao risco.
“Santo André esteve preparada para o período chuvoso do último verão. O trabalho preventivo foi uma marca da nossa cidade e isso permitiu com que nenhuma vida fosse perdida por conta das catástrofes climáticas. A partir de agora vamos estruturar as ações pensando no verão 2023 para que possamos melhorar ainda mais esse trabalho exitoso realizado”, destacou o prefeito Paulo Serra.
O investimento em medidas de redução de risco de desastres é mais eficiente, eficaz e efetivo, do que a concentração de recursos exclusivamente em esforços de alívio, recuperação e reconstrução pós-desastres.
“O trabalho que o Departamento de Proteção e Defesa Civil realiza na cidade vai ao encontro a tudo isso, na prevenção e com foco na preservação de vidas”, destacou a coordenadora da Defesa Civil de Santo André, Priscila Oliveira.
“Vamos institucionalizar a agenda de redução de riscos entre os municípios, com capacitação e diálogo, que é fundamental neste sentido. Sabemos que o risco de desastre é maior nas cidades e por isso nosso escritório da ONU tem essa área específica para atuar, formulando políticas públicas de gestão de risco com as cidades”, finalizou o assessor técnico de Resiliência Urbana da ONU, Clément da Cruz.